como sabem a época festiva aqui em casa é coisa para começar com grande antecedência e durar e durar. desde outubro que andamos em festas e aniversários e mais festas.
este ano tivemos marcos muito importantes que mereceram toda a atenção. o primeiro aniversário do Pedro. o Natal em que os dois rapazes já "percebem", vivido intensamente pelo Gonçalo. o terceiro aniversário do Gonçalo com direito a uma festa realmente para crianças e à visita dos avós. depois de tudo isto a passagem de ano foi só mais uma festa a juntar a todas as outras.
o resultado de tudo isto foram bolos e mais bolos, chocolates e mais chocolates, ah e pipocas! que ninguém se esqueça das pipocas. foram dias de êxtase. divididos entre um misto de amor-medo do pai natal e das renas (que passaram a quadra escondidas no armário). e agora que o Natal já se foi, que o pai natal e as renas voltaram para as suas caixas no sótão, aquilo que permanece é o coração cheio e são os brinquedos! o resultado de tanta festa são as resmas de brinquedos que os meus rapazes receberam e que agora me enchem a casa.
nem podemos dizer que tenha sido um exagero de brinquedos. são sempre muitos, são sempre além do necessário, mas não são o exagero que por vezes vemos por esse país fora. o problema aqui reside na concentração das datas. quem é que se lembra de marcar o Natal tão próximo da data de aniversário das criaturinhas?
não chegámos, felizmente, àquele ponto em que os miúdos já pedem para se parar, tal é o número de presentes. mas percebi, pela reacção do Gonçalo, que se num dia menos bom tivermos essa infeliz ideia, ele é menino para não se chatear muito.
quando chegámos a dia 28 de dezembro e nos dias seguintes qualquer pessoa que entrasse em nossa casa tinha de imediato a recepção calorosa do nosso filho de mão estendida - “Presente?”.